sábado, 10 de setembro de 2011

Os 10 anos dos atentados terroristas nos Estados Unidos

Os Estados Unidos celebram em 11 de Setembro de 2011, os dez anos do maior ataque terrorista em seu território.
Um ataque jamais imaginado de grandes proporções onde centenas de pessoas morreram, patrimônios destruídos e colaborou também na decadência econômica americana sentida até o presente momento.
Mesmo com todos os investimentos em segurança e defesa pelos Estados Unidos, a maior potência econômica e militar do mundo, sua liderança e seu prestígio foram colocados em “xeque” e desmoralizada pelos ataques em seu território. O mundo assistiu “on line” o choque de dois aviões nas duas Torres Gêmeas em New York, um “avião” explode no Pentágono – Centro de Defesa Americana em Washington e outro avião que foi derrubado pelos passageiros que lutaram bravamente com os terroristas na Pensilvânia. Naquele exato momento histórico o mundo conheceu seu novo inimigo mortal, o Terrorismo Internacional, em especial o Al Qaeda, um “exército informal de terroristas”, comandado pelo seu líder máximo, Osama Bin Laden, que declarou guerra ao ocidente em especial a destruição dos Estados Unidos da América.
Com a morte de americanos, destruição do patrimônio e da sua imagem, não havia outra opção ao governo e ao povo a não ser declarar guerra e buscar os culpados e punir os responsáveis pelo ataque terrorista.
Muitos questionam se o presidente americano George W. Bush agiu corretamente declarando Guerra ao Terror, invadindo o Afeganistão na busca dos terroristas do Talibã.
A guerra irregular se inicia com a caçada de Osama Bin Laden e seus comandados no Afeganistão e Paquistão. A luta nas montanhas e no teatro de operações foram intensas e violentas, com a morte de muitos soldados americanos, aliados e de terroristas.
Os americanos e aliados usaram e usam toda sua estrutura de guerra regular (armas, logística, tecnologia, satélite, agentes de inteligência, militares - forças especiais para a caça desses terroristas.
Não podemos ignorar também a sabedoria e conhecimento dos líderes do Al Qaeda, que conseguiram atingir seus objetivos em território americano, assustar o mundo e manter uma guerra irregular com as grandes potências com pouca estrutura, vivendo em cavernas, soldados carregando ração (um tipo de lingüiça e um cantil de água para um mês), sem tecnologia sofisticada para não serem pegos pelos satélites americanos, usavam e usam informantes que levam e trazem as informações.
Dez anos se passaram, mas o medo de um novo ataque é constante no mundo globalizado. Os combates se intensificam no Afeganistão na busca de eliminar o Talibã, diminuindo o terrorismo e assim levar a democracia aquele país.
Não nos esqueçamos que os combates são travados em outras regiões do planeta, na busca de eliminação de terroristas como foi dito pelo presidente Bush em sua doutrina de combate ao terrorismo.
E o resultado foi ou é satisfatório? Vejamos:
Em especial, os Estados Unidos vêm combatendo, investindo e já gastou aproximadamente quatro trilhões de dólares nessa guerra. Também não devemos esquecer que neste ano (2011), no governo atual do presidente Barack Obama um grupo especial da Marinha americana caçou e matou o maior terrorista e líder do Al Qaeda, Osama Bin Laden.
A maior ação americana contra o Al Qaeda enfraqueceu suas fileiras, mas infelizmente não acabou com o terrorismo.
Os objetivos e interesses da Al Qaeda são dinâmicos e diretos onde, mesmo com sua maior baixa, buscam maior visibilidade, autonomia e recursos financeiros, através das suas doutrinas de convencimento ideológico e religioso. O “modus operandi” também vêm se aprimorando pelo mundo, na área operacional, tecnológica e parcerias com o crime organizado no mundo e em especial na América Latina, na troca e venda de armas, drogas, pirataria e lavagem de dinheiro.
Estamos agora celebrando a passagem dos 10 anos dos ataques nos Estados Unidos, mas devemos continuar alerta através de sistemas de inteligência eficientes e eficazes para combater o terrorismo.
Os Estados Unidos e o mundo continuaram com esse inimigo mortal o Terrorismo Internacional, que se adapta a realidade e suas necessidades, sejam ideológicas, religiosas, políticas e principalmente financeira.
Que os mortos inocentes vítimas do terrorismo nunca sejam esquecidos e os políticos e decisores possam estar absolutos e unidos nesse combate.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Calamidade e Risco

Não precisamos pensar e nem imaginar qual será o Cenário de Catástrofes e Crises pelo mundo. Nos últimos tempos as Catástrofes se intensificam causando mortes e prejuízos financeiros para os estados, famílias, empresas e seguradoras que precisam estar preparadas e protegidas para gerenciar crises, disponibilizando recursos imediatos para os sinistros, como:
O tsunami no Japão, furacões nos Estados Unidos, vulcões no Chile e na Islândia, terremotos na China, enchentes na Europa e calamidades de alta intensidade no Brasil, como vimos em Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Nordeste.
Um dado importante: Nos últimos 10 anos a economia global sofreu prejuízos de aproximadamente U$ 1trilhão de dólares só com desastres naturais.
Todos nós assistimos recentemente as calamidades que aconteceram no Rio de Janeiro, onde encostas desmoronaram, pessoas morreram, desapareceram e perderam bens materiais que levarão anos para serem recuperados.
O Estado precisa investir mais na prevenção de calamidades e integrar a sociedade e empresas na discussão e preparação para os eventos. Não adianta apenas construir um centro de monitoramento de catástrofes e não ter as condições ideais para a mobilização, materiais e a própria desmobilização do processo da crise.
É importante a conscientização principalmente do Estado na prevenção dos riscos e crises.
Deve-se primeiro levantar as necessidades e situações de riscos para PLANEJAR a pronta resposta através de Planejamento e Planos de Catástrofe e Emergências, prontos e estruturados, com ações rápidas e eficazes para diminuir esses riscos, buscando salvar a maior quantidade de vidas e minimizando riscos para o estado, famílias e empresas, em especial de seguros, com uma estrutura de Gerenciamento de Crise.
As empresas de seguros estão diretamente envolvidas nos sinistros de calamidades e terão que desembolsar milhões de dólares para pagar indenizações vultosas. (Um exemplo: Japão/ Tsunami - casas, carros e outros).
E como minimizar esses riscos?
Primeiro: ter um gabinete de Inteligência na qual as seguradoras necessitam conhecer melhor esses riscos buscando, dados, informações, monitorando situações e trocando informações com órgãos do governo, seguradoras e também empresas que fazem análises de riscos de catástrofes;

Segundo: treinar equipes e funcionários para o entendimento e o preparo de sistemas e situações de riscos de catástrofes e emergências,
Terceiro: desenvolver uma sala de situações para o acompanhamento da crise (full time);
Quarto: Parcerias entre seguradoras e governo com o objetivo de desenvolver sistemas de alertas e radares para a prevenção de catástrofe, e em contra partida, o governo dando incentivos fiscais para essas empresas;
Quinto: Fundo de Respostas as Calamidades do governo administrado pelas seguradoras;
Nós não podemos controlar as calamidades e as tragédias naturais, mas devemos estar preparados através de medidas preventivas para diminuir os riscos, salvando vidas e minimizando os prejuízos.
Estamos com a Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016), por virem, e assim os riscos aumentam pela falta de estrutura e também pelas ameaças e vulnerabilidades de crises sejam elas climáticas ou não.
Pense: Se você estiver no seu carro pelas ruas de uma grande metrópole no Brasil e chover muito, você poderá perder seu carro e se não tiver noções de emergência você poderá perder sua vida.
Por isso, precisamos estar sempre prontos para essas adversidades com planejamento, investimento e pessoal preparado para o sucesso da missão.